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Por que imóveis próximos a hospitais, universidades e polos corporativos oferecem retorno mais estável

  • Foto do escritor: Ronaldo Silva
    Ronaldo Silva
  • 24 de nov.
  • 5 min de leitura

Atualizado: há 21 horas

Estudo de micromercados em Londrina (PR): demanda estrutural para investimentos previsíveis


Por que imóveis próximos a hospitais, universidades e polos corporativos oferecem retorno mais estável


Em um cenário cada vez mais volátil, muitos investidores buscam segurança e previsibilidade para seus aportes no mercado imobiliário e investimentos. Uma estratégia que tem se destacado por sua resiliência é investir em imóveis localizados perto de hospitais, universidades e centros empresariais. Essas regiões formam micromercados com demanda estrutural — ou seja, não dependem apenas de ciclos econômicos para se manterem aquecidos.

É justamente esse tipo de cenário que torna tão interessante a tese: por que imóveis próximos a hospitais, universidades e polos corporativos oferecem retorno mais estável. Em cidades como Londrina, no Paraná, essa lógica se manifesta de forma muito clara.

Recentemente, o mercado imobiliário de Londrina bateu recordes. No ano de 2024, o Valor Geral de Vendas (VGV) atingiu R$ 3,3 bilhões, segundo o Censo Imobiliário da cidade — o maior da história local. (Jornal União) Além disso, Londrina saltou no ranking de demanda imobiliária nacional, figurando entre as 15 cidades com maior crescimento no setor. (Jornal União) Por si só, esses números já mostram um mercado maduro e robusto — cenário ideal para quem busca previsibilidade.

Mas por que justamente a proximidade com hospitais, universidades e polos corporativos reforça essa estabilidade? Vamos destrinchar esse fenômeno.


A força estrutural da demanda em micromercados especializados

Hospitais: polos de saúde que sustentam a demanda habitacional


Em Londrina, os hospitais públicos das zonas Norte e Sul estão em expansão significativa. (Saúde PR) As duas unidades registraram crescimento expressivo: por exemplo, no Hospital da Zona Norte (HZN), o número de cirurgias eletivas aumentou 81% em 2024. (Governo do Paraná) Esses hospitais não são apenas locais de atendimento médico, mas também centros de ensino e estágio, mantêm parcerias com universidades e formam uma base estável de profissionais da saúde — médicos, enfermeiros, residentes — que precisam morar por perto.

Além disso, a Universidade Estadual de Londrina (UEL) está modernizando sua gestão hospitalar, por meio de projetos de lei para integrar ensino, pesquisa e assistência médica, o que reforça o papel estratégico dessas unidades no longo prazo. (Seti) O Hospital Universitário da UEL conta com cerca de 451 leitos, sendo 26 destinados à UTI, e atende a pacientes de mais de 250 municípios. (Medway) E esse volume de atendimento não é pequeno: o próprio hospital universitário da UEL registra cerca de 300 leitos para internação, sendo referência em tratamentos complexos. (uenp.edu.br) Tudo isso significa profissionais, pacientes, estudantes e visitantes circulando diariamente — e muitos deles buscando moradia nas redondezas.


Universidades: geradores de habitação, inovação e redes colaborativas


Universidades como a UEL atraem estudantes de longe, professores, pesquisadores e funcionários que demandam não apenas moradia, mas também serviços de apoio (comércio, transporte, cultura). Esse público tende a procurar habitação permanente ou de longo prazo, o que reduz a vacância. Além disso, a presença de estudantes gera demanda por imóveis menores, como kitnets ou apartamentos de 1-2 dormitórios, que costumam ter boa liquidez para investidores.

Mesmo em períodos econômicos adversos, a demanda por educação tende a se manter estável ou crescer, graças a políticas públicas, expansão de cursos e parcerias institucionais. A UEL, por exemplo, tem protagonismo no setor de saúde e ensino, o que fortalece esse efeito de rede.


Polos corporativos: empresas, startups e oportunidades de renda


Embora Londrina não seja uma metrópole, há um crescimento significativo de polos corporativos e pequenas indústrias, além de empresas de serviços. Esses núcleos atraem profissionais qualificados, que valorizam morar perto do trabalho para reduzir tempo de deslocamento e qualidade de vida. Esse público também demanda residências bem localizadas e com comodidades.

Além disso, construtoras locais e nacionais — como a Plaenge e a Vanguard — têm reconhecido esse padrão de demanda estrutural. Investir em empreendimentos dessas empresas em regiões próximas a hospitais, universidades ou centros empresariais pode ser uma maneira inteligente de surfar a valorização constante e a liquidez.


Por que esse modelo minimiza riscos e favorece investidores conservadores


Quando você investe em micromercados sustentados por demanda estrutural, diminui a exposição à volatilidade típica de ciclos econômicos especulativos. Mesmo que a economia como um todo desacelere, a necessidade de moradia para estudantes, profissionais de saúde ou funcionários corporativos tende a se manter.

Diferente de mercados especulativos (como bairros de luxo sem forte ligação com empregadores ou instituições), esses micropolos são menos suscetíveis a bolhas pontuais. A vacância tende a ser menor e os alugueis mais estáveis porque a motivação para morar ali não é apenas estilo de vida, mas também conveniência funcional.

Além disso, em cidades como Londrina, a alta demanda por locação já é um fato: segundo a Folha de Londrina, nos meses recentes muitos investidores apontaram crescimento nos aluguéis, impulsionado principalmente pela escassez de imóveis disponíveis para locação. (Folha de Londrina) Para quem investe, isso significa retorno consistente e previsível.


Um exemplo prático: Londrina e os micromercados estruturais


Imagine um investidor que decide aplicar parte do seu capital em um apartamento de dois dormitórios próximo à UEL ou a um hospital em Londrina. Essa escolha não é “meramente especulativa”: ele está apostando na estabilidade de demanda gerada pela comunidade acadêmica, médica e corporativa.

Com o VGV municipal batendo R$ 3,3 bilhões em 2024, há claro apetite de mercado para novos lançamentos. (Jornal União) E com a forte atuação de incorporadoras como a Plaenge ou a Vanguard, esse investidor pode encontrar produtos bem desenhados para essa demanda (residencial, jovem, compacta, mas de qualidade).

Além disso, considerando os investimentos públicos nos hospitais (mais de R$ 2,5 milhões em um novo tomógrafo, por exemplo) (Saúde PR) e a expansão de atendimentos, espera-se que a região continue crescendo, reforçando o apelo para locação e valorização.


Investir em imóveis próximos a hospitais, universidades e polos corporativos é apostar em micromercados com demanda estrutural, menos vulneráveis a choques econômicos e mais propensos a entregar retorno consistente. Em Londrina, esse fenômeno está bem claro: desde a expansão da rede hospitalar até o crescimento do VGV imobiliário, o quadro é favorável.


Se você deseja construir uma carteira imobiliária com previsibilidade e resiliência, considerar empreendimentos da Plaenge ou da Vanguard em regiões estratégicas pode ser uma excelente estratégia. Como corretor parceiro dessas construtoras, posso ajudá-lo a identificar os melhores projetos, negociar condições e conectar você com oportunidades que aproveitem esse ciclo estruturado — guiando você para decisões de investimento mais seguras e rentáveis.

Ronaldo Silva Corretor de Imóveis





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Siglas usadas:

  • VGV: Valor Geral de Vendas — valor total comercializado nos lançamentos imobiliários.

  • SUS: Sistema Único de Saúde — sistema público de saúde no Brasil.


Fontes:

  • Folha de Londrina sobre crescimento da procura por imóveis para locação (Folha de Londrina)

  • Censo Imobiliário de Londrina e VGV recorde (Jornal União)

  • Ranking de demanda imobiliária (Índice IDI) para Londrina (Jornal União)

  • Relatório da ABRAINC / Fipe sobre mercado imobiliário Região Sul (A Brain C)

  • Investimentos e expansão dos hospitais da Zona Norte e Sul de Londrina (Saúde PR)

  • Reforma do Hemocentro da UEL no centro de Londrina (Governo do Paraná)

  • Dados sobre o Hospital Universitário da UEL, número de leitos, área de atendimento (Medway)

  • Estatísticas de atendimento do HU da UEL a pacientes externos de dezenas de municípios (uenp.edu.br)

  • Projeto de lei para modernizar a gestão de hospitais universitários no Paraná (Seti)

 
 

“Se o Senhor quiser, viveremos e faremos isto ou aquilo” (BÍBLIA, Tiago 4:15)

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