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A nova onda dos empreendimentos “mixed-use” e como eles redefinem o comportamento urbano

  • Foto do escritor: Ronaldo Silva
    Ronaldo Silva
  • 25 de nov.
  • 4 min de leitura

Atualizado: há 11 horas

Integração entre moradia, trabalho e lazer impulsiona o mercado imobiliário de cidades como Londrina e transforma perfis de investimento


A nova onda dos empreendimentos “mixed-use” e como eles redefinem o comportamento urbano

Nos últimos anos, vivemos um momento de revolução no mercado imobiliário: os empreendimentos mixed-use, que combinam em um mesmo complexo unidades residenciais, comerciais e de serviços, têm emergido como protagonistas no desenvolvimento urbano das cidades. Esse modelo híbrido, que integra diferentes funções em um só lugar, já é uma tendência mundial — e agora começa a ganhar força também em cidades brasileiras como Londrina, no Paraná.


Um novo olhar sobre a cidade


O conceito de mixed-use redefine completamente o comportamento urbano, ao oferecer tudo o que se precisa para morar, trabalhar, consumir e se divertir em um mesmo local. A combinação residencial + comercial + serviços gera uma sinergia muito poderosa: moradores desfrutam de conveniência, enquanto lojistas e empresas se beneficiam de uma clientela incorporada ao empreendimento. No contexto de Londrina, essa tendência ganha peso especial: segundo o CRECI-PR, a cidade tem alta velocidade de vendas nos empreendimentos verticais, com cerca de 80% a 90% das unidades vendidas antes mesmo da entrega. (CRECI PR) Além disso, a expansão de grandes projetos multiuso reforça a visão de que o futuro da cidade está no convívio integrado.

Um exemplo concreto é a expansão do Catuaí Shopping Londrina, que vai se transformar no maior complexo multiuso da cidade, segundo reportagem da Gazeta do Povo. (Gazeta do Povo) O plano prevê dez torres — residenciais, comerciais e hotel — totalmente integradas ao shopping, com conceito de “sustainable life center”. (Gazeta do Povo) Esse tipo de empreendimento ilustra bem como o mixed-use pode mudar a dinâmica urbana: gera maior densidade sem necessariamente sacrificar a qualidade de vida, ao mesmo tempo em que atrai diferentes perfis de usuários.


Impacto no ticket médio e absorção das unidades


Quando falamos em ticket médio, os empreendimentos mixed-use tendem a se posicionar em uma faixa premium ou “aspiracional”, justamente por oferecer mais conveniência e diversificação de uso. Investidores que apostam nesse tipo de projeto podem ver uma rentabilidade maior por metro quadrado em comparação a empreendimentos puramente residenciais. E quanto à absorção, o apelo de morar no mesmo local onde se trabalha ou frequenta comércios costuma acelerar a venda das unidades.

Em Londrina, por exemplo, a Sinduscon Norte-PR reporta que em 2024 foram lançados 36 empreendimentos, com 5.732 unidades, e o estoque disponível é bastante baixo — apenas 5 % das novas habitações prontas permaneciam à venda. (sinduscon-nortepr.com.br) Esse desequilíbrio entre oferta e demanda sugere que projetos inteligentes, como os mixed-use, podem ter absorção rápida e sustentável, especialmente se bem localizados.


Rentabilidade e perfil dos moradores


No cerne desse movimento está a rentabilidade: empreendimentos mixed-use permitem que incorporadoras e investidores diversifiquem suas fontes de receita — vendas residenciais, aluguel de lojas, contratos de serviços, locação hoteleira. Essa diversificação reduz riscos e melhora os retornos.

Quanto ao perfil dos moradores, surge um público bastante segmentado e sofisticado. Por um lado, há jovens profissionais e famílias de classe média ou alta que valorizam praticidade e estilo de vida urbano. Por outro, investidores de longo prazo se interessam pelas unidades residenciais como ativos de locação, sobretudo em locais com bom fluxo de pessoas. No Paraná, a classe média ainda é um grande alvo do mercado imobiliário, conforme apontado pelo CRECI-PR. (CRECI PR)

Além disso, a redução de tempo de deslocamento e a oferta de serviços dentro do próprio complexo tendem a atrair moradores com perfil mais sustentável e conectado — exatamente aquelas pessoas que valorizam conveniência, qualidade de vida e mobilidade eficiente.


Redefinindo a cidade


O artigo “A nova onda dos empreendimentos ‘mixed-use’ e como eles redefinem o comportamento urbano” mostra como esse tipo de projeto muda a cara das cidades. Ele reforça que a verticalização integrada — moradia, comércio, hotelaria e serviços — está se tornando não só uma tendência arquitetônica, mas uma estratégia econômica.

Em Londrina, essa transformação não é apenas teórica: com a expansão do Catuaí Shopping para um complexo multiuso, há um forte indício de reconfiguração urbana. Esse tipo de empreendimento tem potencial para gerar valor para moradores, investidores e o tecido urbano local, refletindo maturidade do mercado imobiliário da cidade.


Por que a Plaenge e a Vanguard importam nesse contexto


Construtoras como a Plaenge e a Vanguard têm presença relevante no Paraná e em Londrina. A Plaenge, por exemplo, celebrou seu crescimento em 2025 em Londrina como referência de inovação e alta qualidade no segmento residencial. (Blog Plaenge) Investir em projetos dessas empresas pode significar apostar em empreendimentos bem planejados, com sólida governança e visão de futuro — aspectos essenciais para projetos mixed-use.


Conclusão: uma oportunidade estratégica


Investir na nova onda dos empreendimentos mixed-use representa uma oportunidade estratégica: não só pela potencial valorização do imóvel, mas pela rentabilidade diversificada e pelo apelo para um público cada vez mais exigente e conectado. Esses projetos redesenham o comportamento urbano e criam valor de longo prazo.



Se você está pensando em investir ou atuar em negócios desse tipo, posso ajudar você. Como corretor parceiro das construtoras Plaenge e Vanguard, tenho profundo conhecimento sobre os lançamentos, o mercado local — especialmente em Londrina — e a dinâmica de empreendimentos híbridos. Posso apresentar oportunidades, analisar a viabilidade de investimento e fazer a ponte entre você e as incorporadoras. Entre em contato comigo para explorarmos juntos esse cenário promissor.


Ronaldo Silva Corretor de Imóveis






Siglas

  • CRECI-PR: Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Paraná

  • VGV: Valor Geral de Vendas


Fontes:

Pesquisa do CRECI-PR sobre verticalização em Londrina (CRECI PR)

Reportagem sobre expansão multiuso do Catuaí Shopping em Londrina (Gazeta do Povo)

Relatório de expansão imobiliária de Londrina pelo Sinduscon Norte-PR (sinduscon-nortepr.com.br)

Dados da ADPI sobre crescimento do mercado imobiliário no Paraná (adpipr.com.br)

Blog da Plaenge sobre novidades em Londrina em 2025 (Blog Plaenge)


Notícia do CRECI-PR sobre foco da classe média no mercado imobiliário (CRECI PR)

“Se o Senhor quiser, viveremos e faremos isto ou aquilo” (BÍBLIA, Tiago 4:15)

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