Condomínios horizontais: por que esse modelo voltou a crescer no Brasil e no Norte do Paraná
- Ronaldo Silva

- 18 de nov.
- 6 min de leitura
Atualizado: há 21 horas
No cenário imobiliário contemporâneo, um modelo que parecia ter cedido espaço aos prédios verticais voltou com força: os condomínios horizontais fechados. Essa retomada é especialmente visível no Norte do Paraná, com destaque para Londrina, onde construtoras como Plaenge e A. Yoshii têm apostado pesado em projetos de urbanismo horizontal sofisticado. Mas o que está por trás desse crescimento? A seguir, uma análise detalhada dos fatores que impulsionam a volta desse modelo e exemplos concretos de lançamentos recentes.
Fatores que explicam o renascimento dos condomínios horizontais
Segurança como prioridade
A segurança continua sendo um dos principais motivadores para famílias que optam por condomínios fechados. Um condomínio horizontal oferece:
portaria controlada,
monitoramento 24 horas,
perímetro protegido,
circulação restrita a moradores e visitantes autorizados.
Esse contexto gera uma forte sensação de proteção, algo cada vez mais valorizado pelas famílias que buscam tranquilidade e privacidade.
Além disso, em loteamentos horizontais bem planejados, a densidade populacional costuma ser menor do que em grandes torres, o que facilita o controle de acesso e torna mais eficiente a vigilância.
Vida familiar e convivência comunitária
Um dos grandes apelos dos condomínios horizontais é a qualidade de vida para famílias. Diferentemente de prédios verticais densos, nesses empreendimentos:
crianças têm mais espaço para brincar ao ar livre,
ruas internas permitem caminhadas mais seguras,
áreas de lazer (praças, quadras, praças de convivência) são projetadas para promover encontros e relações de vizinhança,
existe um sentimento maior de comunidade, de “bairro planejado”.
Isso atrai famílias que buscam um estilo de vida mais conectado — onde a moradia ultrapassa o conceito de residência para virar parte de uma comunidade estruturada.
Teletrabalho e a busca por mais espaço
O advento e a consolidação do teletrabalho (home office) mudaram os critérios de escolha de moradia. Para muitos profissionais, uma casa horizontal oferece vantagens claras:
espaço para montar um escritório amplo e confortável,
ambientes tranquilos, já que há menos vizinhança de apartamentos nas paredes,
possibilidade de organização de áreas multifuncionais — trabalho, descanso e convivência — na mesma planta.
Além disso, os terrenos maiores permitem que os projetos prevejam ambientes diferenciados com boa luminosidade, privacidade e integração com áreas verdes, fatores que impactam diretamente a qualidade do ambiente de trabalho dentro de casa.
Urbanismo planejado e qualidade de vida
Condomínios horizontais modernos têm investido fortemente em urbanismo de alto nível, entregando mais do que lotes: oferecem um verdadeiro projeto de vida.
Em projetos recentes, construtoras estruturam ruas largas, calçadas arborizadas, praças, trilhas e espaços comunitários. Esse planejamento urbano cria uma experiência de moradia mais agradável, com:
menos ruído e tráfego intenso,
mais contato com a natureza,
infraestrutura subterrânea (energia, fibra óptica),
sistema de segurança integrado.
No Norte do Paraná, esse tipo de desenvolvimento tem crescido porque muitas construtoras identificaram terrenos estratégicos em regiões com valorização, aliando localização e infraestrutura.
Valorização e previsibilidade para investidores
Para investidores, os condomínios horizontais oferecem vantagens importantes:
Valorização constante: loteamentos bem localizados e bem planejados tendem a se valorizar, sobretudo quando há controle rigoroso de uso do solo e infraestrutura de qualidade.
Menor risco de desvalorização estrutural: por serem horizontais e menos densos, esses empreendimentos podem ter valor mais estável.
Demanda residencial sólida: famílias querem casas, e muitos preferem morar em condomínios fechados por segurança e qualidade de vida.
Liquidez atrativa: embora lotes ou casas horizontais possam levar mais tempo para vender do que apartamentos, o perfil de comprador costuma ser de médio/longo prazo, o que alinha com estratégias de valorização.
Exemplos em Londrina e no Norte do Paraná
Para entender como esse modelo está sendo aplicado localmente, vamos a alguns exemplos concretos:
Parque das Artes – Plaenge (Londrina)
Trata-se do primeiro condomínio horizontal da Plaenge em Londrina, lançado oficialmente em dezembro de 2024. (Folha de Londrina)
Oferece lotes de 420, 500 e 600 m², combinando espaço generoso com exclusividade. (Plaenge)
Conta com o Clube Parque das Artes, um complexo completo de lazer: piscina com borda infinita, salas de massagem, sauna, quadras, playground, academia e áreas para contemplação. (Blog Plaenge)
A arquitetura, assinada por Castro Arquitetos, e o paisagismo por Tellini Vontobel, transformam o condomínio em uma espécie de “galeria a céu aberto”, com forte conexão com a natureza. (Blog Plaenge)
No pré-lançamento, vendeu cerca de 80% dos lotes, demonstrando a demanda aquecida. (Folha de Londrina)
Esse projeto evidencia claramente o apelo por segurança, estilo de vida familiar e urbanismo planejado.
Autoral Harmonia – A. Yoshii (Londrina)
A A. Yoshii, por meio da sua linha de urbanismo, anunciou o Autoral Harmonia, condomínio horizontal de alto padrão na zona sul de Londrina. (Gazeta do Povo)
São 197 lotes, com metragens entre 450 m² e 662 m². (Gazeta do Povo)
Mais de 13 mil m² de área preservada de mata, além de 15 mil m² de áreas para convívio social: parques, praças, pistas de caminhada, espaço fitness, piscina interna e externa, spa, brinquedoteca, quadras esportivas. (Gazeta do Povo)
Segurança de alto nível: controle de acesso, sistema perimetral moderno, reconhecimento facial nas portarias, infraestrutura subterrânea. (Gazeta do Povo)
A proposta combina alto padrão de construção, contato com a natureza e uma vida de comunidade elegante — exatamente o que muitos compradores estão buscando hoje. (Gazeta do Povo)
Como investidores podem aproveitar essa tendência
Para investidores interessados no mercado de condomínios horizontais em Londrina ou no Norte do Paraná, algumas estratégias são particularmente eficazes:
Identificação de lotes em pré-lançamento - Comprar durante a fase de lançamento (como Plaenge fez no Parque das Artes) pode permitir preços melhores e margens maiores de valorização.
Compra para revenda - Aquisição de lote + construção de casa planejada, com projeto arquitetônico diferenciado, pode gerar ganho relevante na revenda.
Aluguel de longo prazo - Casas em condomínio são atraentes para famílias que procuram estabilidade, segurança e comunidade — cenário favorável para renda passiva.
Parcerias com construtoras - Investidores podem se aliar a construtoras (Plaenge, A. Yoshii ou outras) para desenvolver projetos horizontais, seja comprando blocos de lotes ou participando na incorporação.
Buy & hold de terreno - Mesmo sem construir imediatamente, manter lotes em loteamentos horizontais bem localizados pode gerar valorização patrimonial relevante no médio/longo prazo.
Riscos e pontos de atenção
Apesar das oportunidades, há alguns riscos e aspectos estratégicos que investidores devem considerar:
Liquidez menor: terrenos ou casas horizontais podem demorar mais para serem vendidos do que apartamentos, especialmente fora de lançamentos.
Custo de construção elevado: construir em lotes maiores pode exigir orçamento alto; é importante planejar e orçar bem.
Manutenção e condomínio: embora haja custo para segurança e manutenção de áreas comuns, em projetos de alto padrão esse valor pode subir.
Regulação urbanística: análise de legislação local, restrições ambientais e zoneamento é essencial para garantir viabilidade.
Vacância residencial: dependendo do perfil do condomínio, pode haver menor rotatividade, mas também menos demanda de locação “rápida” se não for bem posicionado.
Condomínios horizontais: por que esse modelo voltou a crescer no Brasil e no Norte do Paraná. O ressurgimento dos condomínios horizontais no Brasil — e em especial no Norte do Paraná — reflete profundas transformações na forma como as pessoas querem viver: com mais segurança, contato com a natureza, qualidade de vida, e espaços adequados para a convivência familiar e o trabalho remoto.
Em Londrina, projetos sofisticados como o Parque das Artes, da Plaenge, e o Autoral Harmonia, da A. Yoshii, demonstram que construtoras consolidadas estão investindo para atender essa demanda com arquitetura autoral, infraestrutura de alto padrão e urbanismo projetado para durar.
Para investidores, esse modelo significa uma oportunidade estratégica única: diversificar portfólio, capturar valorização patrimonial e gerar renda estável em projetos de longo prazo. Com conhecimento, análise correta e parcerias certas, o condomínio horizontal pode ser uma peça central na construção de uma carteira imobiliária sólida.
Se você quiser, posso levantar todas as oportunidades ativas de condomínios horizontais em Londrina e preparar uma seleção com perfil de investimento (valorização vs locação). Vamos fazer isso?

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Fontes:
Plaenge — Parque das Artes, arquitetura, lotes e clube. (Plaenge)
Folha de Londrina — reportagem sobre o Parque das Artes. (Folha de Londrina)
A. Yoshii — anúncio do Autoral Harmonia e dados de lotes e infraestrutura. (Gazeta do Povo)
Dissertação da UEM e estudos urbanos sobre loteamentos em Londrina. (UEM Sites)
Artigo acadêmico sobre atuação de grandes construtoras em condomínios horizontais de Londrina. (ojs.uel.br)



