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O boom dos imóveis compactos e a busca por locação — tendência nacional refletida em Londrina

  • Foto do escritor: Ronaldo Silva
    Ronaldo Silva
  • 16 de nov.
  • 5 min de leitura

Atualizado: há 21 horas

O mercado imobiliário brasileiro vive uma transformação marcada pelo crescimento acelerado dos imóveis compactos — unidades reduzidas, com metragens entre 25 m² e 45 m², que têm ganhado cada vez mais força não só como alternativa para moradia, mas também como excelente oportunidade para investidores que buscam retorno por locação. Essa tendência, consolidada nas grandes metrópoles, já se reflete também em cidades como Londrina, no norte do Paraná, configurando o boom dos imóveis compactos e a busca por locação que é tendência nacional refletida em Londrina.


O que explica o boom dos imóveis compactos


Em nível nacional, três grandes vetores impulsionam a demanda por apartamentos compactos:

  • Mudança no perfil demográfico e familiar: famílias menores, solteiros, jovens profissionais e estudantes preferem espaços menores e bem localizados.

  • Pressão de custo: com aluguéis elevados nas grandes cidades, os compradores e locatários veem nas unidades compactas uma forma mais acessível de morar perto dos centros urbanos. De fato, dados do Banco Central mostram que, entre 2018 e 2024, a metragem média dos imóveis financiados caiu 12,75%, indicando que os compradores estão optando por plantas menores.

  • Estilo de vida moderno: o compact living investe em plantas funcionais, com espaços bem aproveitados, e valoriza áreas comuns como coworkings, lavanderias, lounges, áreas compartilhadas — transformando o prédio em uma extensão da própria casa.


Em São Paulo, por exemplo, a oferta de unidades com menos de 30 m² disparou. Segundo dados da Secovi-SP, passou de cerca de 461 unidades em 2016 para mais de 16 mil em 2022, refletindo uma onda de microapartamentos bem localizados nas regiões centrais da cidade.

Além disso, estudos mostram que uma parcela significativa dos novos lançamentos concentra-se em apartamentos de até 45 m².


Por que os jovens profissionais, estudantes e investidores amam os compactos


Para jovens profissionais e estudantes, os apartamentos compactos são uma solução muito atraente:

  • Praticidade e mobilidade: morar em unidades pequenas perto de centros urbanos ou polos de trabalho/universitários reduz tempo de deslocamento e simplifica a rotina.

  • Menor custo fixo: menor metragem implica contas de condomínio, IPTU e manutenção mais baixos, aspectos muito relevantes para quem está começando a carreira ou vem para estudar.

  • Demanda resistente para locação: esse público tende a alugar. Assim, para investidores, os compactos oferecem excelente perfil para locação constante — especialmente em regiões com boas conexões de transporte e infraestrutura.

Já para investidores, as vantagens são claras:

  • Potencial de alta taxa de ocupação — compactos são procurados por quem prioriza localização e custo.

  • Liquidez: unidades menores são mais fáceis de negociar, especialmente na planta, com construtoras interessadas em lançar projetos para esse público.

  • Retorno de aluguel competitivo, porque os valores por metro quadrado tendem a ser mais altos (em relação a imóveis maiores), além de oferta contínua de locatários.


Como essa tendência aparece em Londrina


Embora o boom tenha sido mais evidente nas grandes metrópoles, Londrina já mostra sinais claros dessa mudança:

  • Em reportagens, a demanda por apartamentos até dois dormitórios tem se destacado na cidade, incluindo unidades com áreas por volta de 43–48 m², segundo a Folha de Londrina.

  • No segmento de aluguel, os compactos são vistos como uma solução para a população jovem e profissional, especialmente em bairros mais centrais ou próximos a polos de estudo/trabalho. De acordo com o portal Hora Brasil, áreas como o Centro de Londrina têm atraído investidores pelo perfil de moradia prática e bem atendida por serviços.

  • Dados mais amplos do mercado londrinense reforçam esse movimento: segundo estudo da Brain Inteligência Estratégica, integrado por entidades como o Sinduscon e Sebrae, a verticalização em Londrina segue forte, e unidades mais compactas são parte importante dos lançamentos recentes.

Ainda que não haja estatísticas amplas específicas para unidades de 25 m² a 45 m² em Londrina (como temos em São Paulo), a tendência de crescimento de apartamentos menores é cada vez mais presente no radar dos incorporadores locais — especialmente aqueles que desejam atender tanto locatários jovens quanto investidores que querem fluxo de locação constante.


O papel das construtoras e oportunidades para investidores


Grandes empresas com presença em Londrina e no Paraná, como Plaenge e Vanguard, podem se ajustar muito bem a essa demanda por imóveis compactos:

  • Plaenge, conhecida por projetos residenciais sofisticados e bem localizados, pode aproveitar terrenos em áreas centrais para lançar unidades compactas premium, atraindo profissionais que buscam boa planta e localização privilegiada.

  • Vanguard, por seu lado, pode desenvolver projetos mais enxutos e funcionais, com unidades menores, oferecendo modelos voltados tanto à locação quanto à venda para primeiro imóvel.

Para investidores, isso representa uma oportunidade estratégica:

  1. Negociação na planta: investir em unidades compactas ainda na planta pode garantir condições vantajosas, já que os incorporadores sabem que há um nicho crescente para esse formato.

  2. Locação por temporada ou curta duração: compactos são muito adequados para aluguel tipo Airbnb ou para locatários temporários, especialmente se bem localizados.

  3. Renda recorrente: por serem altamente demandados por locação, há potencial de rendimento constante, com risco de vacância menor, especialmente em regiões centrais ou com bons serviços de transporte.


Riscos e pontos de atenção para investidores


Embora o momento pareça favorável, é importante que investidores levem em conta alguns cuidados:

  • Rentabilidade x custo por m²: mesmo com unidades menores, os custos de construção, condomínio e manutenção devem ser bem calculados para garantir que o aluguel cubra bem esses gastos.

  • Legislação local: em algumas cidades, regras de zoneamento ou código de obras podem limitar o tamanho mínimo das unidades. Investidores devem verificar a legislação municipal para projetos compactos.

  • Perfil de locatário: entender bem quem vai morar nesses apartamentos é chave. Se for público estudantil ou de profissionais jovens, a rotatividade pode ser maior. Mas se bem posicionado, isso pode ser convertível em vantagem.

  • Concorrência: com o boom, muitos empreendimentos compactos podem surgir, e não basta ter metragem pequena: é preciso oferecer uma proposta de valor (localização, planta, áreas comuns) que se destaque.


Conclusão estratégica para investidores


A expansão dos imóveis compactos é mais do que uma tendência de mercado: é uma resposta a um novo perfil de morador — jovem, urbano, prático — e a uma demanda crescente por locação, mobilidade e custo acessível por metro quadrado. Para investidores, isso significa uma oportunidade real de aliar valorização, liquidez e fluxo de renda consistente.

Em cidades como Londrina, esse movimento reforça ainda mais a atratividade do mercado imobiliário local, especialmente se combinado com empreendimentos bem projetados por construtoras sólidas como Plaenge e Vanguard, que entendem a dinâmica contemporânea e sabem como estruturar projetos compactos de qualidade.


Como posso ajudar você a aproveitar essa tendência


Sou Ronaldo Silva, corretor imobiliário em Londrina, com amplo conhecimento do mercado local e parcerias profundas com construtoras como Plaenge e Vanguard, além de outras empresas sérias do setor. O que posso fazer por você:

  • Identificar lançamentos de unidades compactas — novas plantas de 25 a 45 m² — com bom potencial de valorização e locação.

  • Fazer simulações de retorno para diferentes cenários: locação de curto prazo, aluguel tradicional ou venda futura.

  • Avaliar regiões estratégicas (como centro de Londrina, Gleba Palhano, ou proximidade de universidades) para maximizar ocupação e rentabilidade.

  • Negociar condições diretamente com incorporadoras para você garantir as melhores unidades nas fases iniciais de lançamento.

Se quiser ver uma selecão de oportunidades atuais de imóveis compactos para investimento em Londrina ou no Paraná — ou ainda ser orientado para investir em outros mercados com esse perfil — me avise. Vamos juntos transformar essa tendência em ganhos reais.

Ronaldo Silva Corretor de Imóveis





Fontes:

  • AutImob: dados do Banco Central sobre queda da metragem financiada. (Autimob)

  • Portal Radar Imobiliário / Brain Inteligência Estratégica: participação de compactos no Paraná. (Portal Radar Imobiliário)

  • The Rio Times / Secovi-SP: crescimento de microapartamentos em São Paulo. (The Rio Times)

  • Estudo acadêmico sobre lançamentos até 45 m².

  • Folha de Londrina: demanda por apartamentos compactos de 43–48 m². (Folha de Londrina)

  • Hora Brasil: tendência de compactos em bairros centrais de Londrina. (Hora Brasil)

  • Jornal União / Brain: VGV recorde de Londres, com forte segmento de apartamentos. (Jornal União)

“Se o Senhor quiser, viveremos e faremos isto ou aquilo” (BÍBLIA, Tiago 4:15)

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