O impacto das taxas de juros no retorno do investimento imobiliário
- Ronaldo Silva

- 16 de nov.
- 5 min de leitura
Atualizado: há 21 horas
Em um cenário econômico cada vez mais volátil, entender a taxa Selic — a taxa básica de juros da economia brasileira — tornou-se fundamental para investidores imobiliários. Suas variações reverberam diretamente no custo de financiamento, na decisão de comprar na planta e na rentabilidade de imóveis para renda. Neste artigo, O impacto das taxas de juros no retorno do investimento imobiliário, vamos destrinchar como a trajetória da Selic influencia diferentes estratégias de investimento, com exemplos práticos focados no Brasil, no Paraná e em Londrina.
O que é a Selic e por que ela importa para o mercado imobiliário
A Selic (taxa básica de juros definida pelo Copom) é usada como referência para inúmeros juros da economia: empréstimos, aplicações, crédito em geral. Quando a Selic sobe, o custo de capital para os bancos também aumenta, e isso normalmente é repassado para o consumidor no financiamento imobiliário.
Além disso, uma Selic elevada torna investimentos em renda fixa mais atrativos, o que pode desviar capital que poderia ir para imóveis, afetando a demanda por novos empreendimentos.
Como a Selic alta encarece o financiamento
Quando a Selic está em patamares elevados, como tem ocorrido recentemente, o financiamento imobiliário se torna mais caro.
Isso significa:
Parcelas mais altas: o valor mensal a ser pago pelo mutuário sobe, o que pode tornar menos viável financiar imóveis de preço elevado.
Menor demanda por crédito: famílias podem postergar a compra ou optar por imóveis mais baratos, reduzindo o volume de novos financiamentos.
Menos liquidez para os incorporadores: se a demanda por crédito esfria, construtoras podem ter mais dificuldade para vender lançamentos.
Um especialista da CBIC, citado pela ADEMI-RJ, ressalta que a Selic influencia, sim, os juros das operações de crédito imobiliário, embora não seja uma relação automática.
O efeito da Selic alta sobre os investidores imobiliários
Para investidores que compram imóveis com o objetivo de aluguel ou revenda, a alta da Selic traz impactos mistos:
Investimentos em imóveis ficam menos competidores frente à renda fixa: recursos que poderiam ir para aluguéis podem migrar para LCI/LCA, que oferecem bom rendimento quando a Selic está alta.
Oportunidade para negociar: em momentos de juros elevados, compradores mais sofisticados ou com boa capacidade de entrada podem negociar melhores condições, especialmente com incorporadoras de peso, como a Plaenge ou a Vanguard, que têm credibilidade e histórico.
Perfil de investimento muda: pode haver uma migração para imóveis com perfil “à vista” (quem não depende de crédito) ou para operações de curto prazo se o investidor tiver capital disponível.
Compra na planta versus imóvel pronto sob a ótica da Selic
A Selic também afeta a decisão entre comprar na planta ou buscar imóveis já construídos:
Compra na planta: pode parecer vantajosa quando as taxas de juros sobem, porque o investidor “trava” o preço do imóvel no momento do lançamento. Se a Selic alta desacelera a demanda, pode haver espaço para descontos ou condições especiais com incorporadoras como Plaenge ou Vanguard.
Risco de capital parado ou valorização limitada: por outro lado, se a Selic continuar alta e encarecer o custo de financiamento para compradores finais, a retomada das vendas pós-entrega pode ser mais lenta, afetando a liquidez.
Imóvel pronto: para quem compra com financiamento imediato, a Selic elevada significa parcelas mais altas. Já para o investidor que vai alugar, pode haver menor competição de compradores que dependem de crédito, mas também maior custo de oportunidade se alternar para outros ativos.
Estratégias de investimento de curto e longo prazo em alto juro
Dado o cenário de Selic elevada, alguns caminhos estratégicos se destacam:
Curto prazo (2–5 anos):
Negociação de imóveis na planta com construtoras consolidadas (Plaenge, Vanguard) para captar unidades com bom desconto ou condições favoráveis.
Flipping (compra, reforma e venda) aproveitando que a demanda por crédito pode estar mais contida.
Investimento em locação: identificar imóveis mais compactos que resistem bem em cenário de juros altos, já que a demanda por aluguel costuma subir.
Longo prazo (mais de 5 anos):
Comprar agora com financiamento mesmo caro, se a projeção de valorização for sólida; ao longo do tempo, o imóvel pode se valorizar mais do que o custo dos juros.
Manter para aluguel, apostando em renda passiva: formulando contratos robustos e avaliando reajustes futuros.
Refinanciamento ou portabilidade: quando a Selic eventualmente cair, estudar a troca de financiamento para pagar menos juros.
Exemplo prático: investindo em Londrina e no Paraná
Aqui vale considerar a dinâmica local de Londrina (PR):
Londrina tem apresentado crescimento relevante em empreendimentos residenciais, especialmente com construtoras de renome como Plaenge e Vanguard, que operam com solidez e atraem investidores com perfil de longo prazo.
Um investidor que comprou na planta em um lançamento da Plaenge em Londrina quando a Selic estava subindo pode se beneficiar de valorização até a entrega, desde que tenha negociado boas condições.
Se esse mesmo investidor pretende locar o imóvel, a Selic alta pode favorecer a renda de aluguel, porque mais pessoas tendem a alugar dado o crédito caro. Por outro lado, se financia parte com banco, precisa simular cuidadosamente as parcelas para garantir que a operação continue rentável.
No estado do Paraná, a estabilidade econômica regional e a presença de polos industriais e universitários reforçam a atratividade de imóveis para aluguel. Mesmo na fase de juros elevados, é possível encontrar oportunidades com construtoras locais e nacionais para projetos bem posicionados.
Reflexões finais e recomendações para investidores
A Selic elevada é desafio, mas também oportunidade: embora encareça o crédito, abre espaço para negociações e estratégias mais sofisticadas.
Diversifique sua abordagem: não dependa apenas de financiamento tradicional — considere entrada alta, investimento à vista ou parcerias com incorporadoras.
Planeje com horizonte variável: suas metas de investimento (curto vs longo prazo) devem ditar se você prioriza liquidez, valorização ou fluxo de caixa.
Como eu posso ajudar você a navegar esse cenário
Sou Ronaldo Silva, corretor imobiliário em Londrina, com parcerias firmadas com Plaenge e Vanguard, mas também atuo com outras oportunidades de mercado. Minha experiência me permite:
identificar lançamentos bem posicionados para negociação mesmo em cenários de juros altos;
modelar simulações financeiras — financiamento, aluguel, valorização — para diferentes estratégias e horizontes;
buscar imóveis com bom potencial para locação ou revenda, considerando o impacto da Selic;
auxiliar no processo de compra na planta, garantindo que você negocie os melhores termos e minimize riscos.
Se você é um investidor buscando rentabilidade real, segurança nos contratos e visão estratégica, posso te mostrar opções em Londrina, no Paraná ou em outros mercados que fazem sentido para seu perfil. Entre em contato — vamos conversar sobre o seu próximo investimento.

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Fontes de referência:
Multi Imob: impacto da Selic alta no mercado imobiliário. (multiimob.com.br)
SP Imóvel: efeito da queda da Selic sobre financiamento. (ZS Imóvel)
Consciente Construtora: análise da Selic e comportamento dos investidores imobiliários. (Consciente)
AE Patrimônio: como a Selic alta encarece os financiamentos. (AE Patrimônio)
Exame: cobertura da Selic em 2025 e impacto no crédito imobiliário. (Exame)
ADEMI-RJ / CBIC: explicação sobre a relação Selic e financiamento imobiliário. (Ademi)
UOL Economia: reportagem sobre aumento da Selic e financiamento mais caro. (UOL Economia)
Spell Negócios Imobiliários: perspectivas para 2025 no mercado imobiliário frente à Selic. (spellnegociosimobiliarios.com)
Papo Imobiliário: análise dos efeitos de uma Selic de 15% sobre o setor. (Papo Imobiliário)
Pesquisa acadêmica (TCC): relação entre taxa de juros e contratações de financiamento.



