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O papel da requalificação urbana na valorização de bairros antigos

  • Foto do escritor: Ronaldo Silva
    Ronaldo Silva
  • 24 de nov.
  • 5 min de leitura

Atualizado: há 21 horas

Como intervenções em infraestrutura, espaços públicos e inovação transformam regiões estagnadas — e despertam o interesse de investidores no mercado imobiliário.

A requalificação urbana é uma força transformadora — quando aplicada com visão e parceria entre poder público e iniciativa privada, ela pode resgatar bairros históricos, devolver vida a edifícios degradados e gerar novos polos de valorização. Este é o cerne de O papel da requalificação urbana na valorização de bairros antigos, tema central deste artigo, que mostra como regiões antes estagnadas vêm voltando a crescer após intervenções estratégicas.


O papel da requalificação urbana na valorização de bairros antigos


Em muitos centros urbanos, a degradação de edifícios antigos, ruas mal cuidadas, calçadas esburacadas, falta de iluminação e espaços públicos pouco atraentes afastam moradores, comércio e empreendedores. Porém, quando esses problemas são enfrentados por meio de requalificação — com investimentos em retrofit, parques, iluminação, hubs gastronômicos e polos de inovação — a dinâmica muda completamente.

Um exemplo emblemático vem de Curitiba, no Paraná. A prefeitura lançou recentemente o programa “Curitiba de Volta ao Centro”, que contempla incentivos fiscais e construtivos para restaurar e adaptar imóveis antigos para moradia, usos mistos, hotelaria e comércio. (Prefeitura de Curitiba) Para isso, estão previstos R$ 163 milhões em investimentos até 2032, entre isenções de impostos (IPTU, ITBI, ISS) e subvenções diretas para obras de retrofit. (Gazeta do Povo)

Este tipo de iniciativa pública aciona a máquina do mercado imobiliário e investimentos — e tem efeito concreto: segundo reportagem, o centro de Curitiba já registra valorização de 15,6% nos preços de venda de imóveis nos últimos 12 meses, conforme índice FipeZAP. (HojePR)

Além da parte fiscal, o programa flexibiliza regras urbanísticas: retrofits podem ganhar metragem adicional (coeficiente de aproveitamento) para ampliar a área construída sem descaracterizar fachadas históricas, incentivando a reocupação de edifícios subutilizados. (Prefeitura de Curitiba)

Ao mesmo tempo, restaurações de Unidades de Interesse de Preservação (UIPs) ganham incentivos. Para edifícios tombados ou com valor cultural, a prefeitura concede metragem adicional de construção ou permite transferências de direito de construir (TDC), viabilizando um ciclo virtuoso de financiamento da preservação pelo próprio crescimento da região. (Prefeitura de Curitiba)

Essa reintrodução da vida urbana não é apenas arquitetônica, mas social e econômica: novos usos criativos são estimulados, como habitação de interesse social, empreendimentos de hotelaria, restaurantes, espaços culturais e tecnologia, promovendo “acupuntura urbana” — pequenas intervenções que têm impacto grande e simbólico. (Prefeitura de Curitiba)

O resultado? Espaços antes vazios ou degradados voltam a pulsar, atraindo não apenas moradores, mas empresas e turistas. Investidores veem oportunidades claras de retorno, especialmente em um mercado que antes desprezava essas áreas.


Casos além de Curitiba


Embora Curitiba seja um exemplo recente e robusto, não é a única cidade brasileira onde a requalificação urbana tem gerado valorização de bairros antigos. No estado do Paraná, por exemplo, a cidade de Antonina apresentou em 2025 um projeto para revitalizar seu Centro Histórico: a prefeitura planeja realocar a rodoviária, construir uma nova praça integrada à baía e incentivar a despoluição ambiental, com foco em atrair moradores e empreendedores para a região. (antonina.pr.gov.br)

Esses projetos mostram que requalificação urbana bem pensada — com infraestrutura, preservação, mobilidade e espaços públicos — pode ser a faísca para a retomada de áreas que pareciam ter sido deixadas para trás.


Por que a requalificação urbana valoriza de fato o mercado imobiliário e os investimentos


Primeiro, há a redução de risco para investidores. Com incentivos fiscais e construtivos, reabilitar edifícios antigos torna-se financeiramente viável, diminuindo barreiras para quem quer entrar nesses mercados.

Segundo, a requalificação melhora a atratividade do local. Espaços bem iluminados, calçadas acessíveis, parques, hubs gastronômicos e polos de inovação geram fluxo de pessoas, comércio vibrante e economia local mais dinâmica, o que por sua vez atrai valorização imobiliária.

Terceiro, a sustentabilidade urbana é valorizada. Reinventar o que já existe (retrofit) evita expansão horizontal desordenada, otimiza infraestrutura já instalada e preserva a memória arquitetônica.

Quarto, há impacto social positivo: a reocupação de prédios antigos pode incluir habitação de interesse social, ampliando a diversidade de moradores no centro e evitando a gentrificação apenas para perfis de alta renda.

Para um investidor interessado no mercado imobiliário e investimentos, acompanhar esses programas de requalificação urbana é essencial. Projetos como os de Curitiba oferecem retorno potencial alto — não só pela valorização dos imóveis restaurados, mas também pela crescente demanda por espaços mistos, sustentáveis e com identidade local.


Por que a Plaenge e a Vanguard entram nesse jogo


Consstrutoras experientes como a Plaenge e a Vanguard têm papel decisivo nesses cenários. Elas podem atuar como incorporadoras em projetos de retrofit ou novas edificações em zonas requalificadas, aproveitando os incentivos públicos e a valorização emergente. Para investidores, apostar em empreendimentos dessas construtoras em regiões requalificadas é uma estratégia inteligente: elas combinam solidez, expertise técnica e visão de longo prazo.

Em suma, O papel da requalificação urbana na valorização de bairros antigos é profundamente transformador. Ao restaurar patrimônio, modernizar estruturas antigas, incentivar uso criativo e sustentável do solo, e revitalizar espaços públicos, a requalificação ativa uma espiral positiva de crescimento social, cultural e econômico — e representa uma excelente oportunidade para investidores no mercado imobiliário e investimentos.


Se você está considerando investir em imóveis de regiões em requalificação, posso te ajudar como corretor parceiro das construtoras Plaenge e Vanguard. Tenho experiência em identificar projetos de retrofit promissores e novas edificações em áreas revitalizadas, e posso assessorar você na análise de riscos, potencial de valorização e oportunidades de retorno. Vamos conversar para explorar juntos as melhores opções?

Ronaldo Silva Corretor de Imóveis




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Siglas

  • UIP: Unidade de Interesse de Preservação

  • TDC: Transferência do Direito de Construir

  • IPTU: Imposto Predial e Territorial Urbano

  • ITBI: Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis

  • ISS: Imposto Sobre Serviços

  • FMHIS: Fundo Municipal de Habitação de Interesse Social

  • Cohab: Companhia de Habitação Popular


Fontes

  • Prefeitura de Curitiba – programa “Curitiba de Volta ao Centro” e incentivos para retrofit e restauro. (Prefeitura de Curitiba)

  • Gazeta do Povo – pacote de R$ 163 milhões para revitalização central. (Gazeta do Povo)

  • Jornal de Curitiba – detalhes sobre redução de impostos e subsídios para retrofit. (JORNAL DE CURITIBA)

  • HojePR – valorização de 15,6% no Centro de Curitiba conforme índice FipeZAP. (HojePR)

  • Portal da Prefeitura de Antonina – projeto de requalificação do Centro Histórico de Antonina. (antonina.pr.gov.br)

  • Jornal do Servidor de Curitiba – retrofit para habitação de interesse social via Cohab. (Portal do Servidor)

  • Roadmap Curitiba 2035 – prioridade de requalificação de patrimônio histórico e espaços degradados. (obshub.com.br)

“Se o Senhor quiser, viveremos e faremos isto ou aquilo” (BÍBLIA, Tiago 4:15)

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